O amigo.

| quarta-feira, 26 de janeiro de 2011 | |
Ele era um cara muito bem-sucedido economicamente. Dono de uma empresa de grande porte,obtinha mensalmente lucros satisfatórios. Embora ganhasse muito dinheiro,optava por uma vida mais simples,sem mais regalias além do necessário. Ainda sim,sua casa era demasiado grande para ele e sua filha. Ah sim,a pequena Julie,simpática e encantadora. Julie havia ficado sob a guarda de seu pai desde que sua mãe os abandonara há 2 anos atrás. Naquela noite fria,ele encontrava-se em seu escritório,analisando os custos e lucros de sua empresa naquela semana.

Julie era uma menina muito hiperativa,todo dia rodeava-o pedindo a ele que lhe contasse uma história. Caso não estivesse fazendo isso,estava a brincar de correr pela casa. Porém naquele dia,surpreendentemente ela não realizava nenhuma das duas atividades rotineiras. Por curiosidade,ele resolveu procura-la. Olhou por todos os cômodos da casa enquanto chamava por sua filha. Tendo chegado ao final de sua busca e não obtendo nenhum resultado,começou a preocupar-se com a localização de sua filha.


Foi então que lembrou-se de não haver procurado-a em um local: o porão. Era algo estranho,porque normalmente sua filha não ia ao porão. Apenas para certificar-se,resolveu olhar o cômodo. Dirigiu-se à cozinha,local onde se localizava a porta que dava acesso ao cômodo. Surpreendeu-se ao ver que ela estava ligeiramente aberta. Com um leve toque,ele a escancarou,mas não localizou ninguém à frente a porta. Desceu as escadas. Cada passo provocava um ruído enorme naquele cômodo silencioso e frio,e ele não sabe o motivo,mas aquele lugar lhe dava calafrios horripilantes.

Foi então que,chegando ao final do lance de escadas,olhou para os dois lados e localizou sua filha em pé de frente para a parede à sua esquerda. Surpreso e ao mesmo tempo aliviado,ele caminhou em sua direção. A luz da cozinha iluminava muito pouco aquele canto do cômodo,apenas o suficiente para ele ver a silhueta de sua filha,estando esta de costas para ele.

A cada passo que dava em direção à pequena Julie,era encoberto por uma escuridão mais abrangente do que quando encontrava-se à beira da escada.

--- Filha,o que está fazendo? --- indagou-lhe ao gira-la de frente para si pelos ombros.

--- Oi papai,eu estava conversando com meu amigo --- disse a menina com seu tom angelical ao encarar a face aflita de seu pai.

A expressão em seu rosto transformou-se. Sua face agora indicava aflição e desespero.

--- Q-Que amigo,minha filha?

Foi então que o pequeno feixe de luz que ainda iluminava aquela parte do cômodo desapareceu. E,engolido naquela fria e sombria escuridão,ele pôde ouvir uma voz sussurrar em seu ouvido:

“Muito prazer.”

6 comentários:

konoha Says:
26 de janeiro de 2011 às 22:55

Ah LOCA!!!

Anônimo Says:
2 de abril de 2011 às 13:57

é nego drama, entre o sucesso e a lama

Anônimo Says:
25 de outubro de 2011 às 16:13

AGORA A POHA FICO SERIA

Anônimo Says:
4 de novembro de 2011 às 06:51

O_o PQP Agora o nego se borra todo!

N.SHIN <[O_O]> Says:
27 de março de 2012 às 13:55

MEU DEUS!! O MICHAEL JACKSON!!!

ignazwachal Says:
4 de março de 2022 às 23:10

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